Já imaginou se não existisse o papel higiênico? Com certeza podemos dizer que essa é uma das invenções mais essenciais da higiene pessoal.

O registro mais antigo na história do uso de pedaços de papel, para higiene, data do século VI na China Medieval. No século XIV, também na China, registra-se que, na Corte Imperial, folhas de papel eram usadas para a limpeza íntima. O papel higiênico, nos moldes que conhecemos hoje, faz pouco mais de 100 anos que foi inventado.

O nova-iorquino Joseph Gayetty foi o criador do papel higiênico contemporâneo, chamado de “papel terapêutico” que já nasceu, em 1857, perfumado com babosa (a popular Aloe vera). O pacote continha folhas separadas, tendo o nome de Gayetty impresso em cada uma delas. Custava 50 centavos. Entretanto, esse papel foi um desastre de vendas, pois “era caro” e vinha com poucas folhas. No fim do século, como vários outros artigos antes restritos à realeza, o papel higiênico passou a ser fabricado em escala industrial.

A primeira fábrica de papel higiênico surgiu nos Estados Unidos, em 1857 – e o produto demorou a vencer a resistência do mercado. Já em 1879, os irmãos Edward e Clarence Scott iniciaram um negócio de objetos descartáveis, incluindo um papel muito macio e de fácil desintegração, o que podemos dizer que foi a primeira tentativa bem-sucedida de massificação do uso do papel higiênico, e começou a vender seu produto em rolos, formato que se mostra até hoje insuperado. 

Papel Higiênico da antiguidade

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Papel Higiênico da Segunda Guerra Mundial + Hábitos de Higiene no século XIX na edição 53.

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