Localizado no município de Frei Rogério, em Santa Catarina, o Parque é uma das primeiras realizações do Movimento pela Paz. Simbolizando a convivência pacífica entre as nações, pretende sensibilizar e transmitir às futuras gerações o compromisso de cada um com a paz mundial. Entre as edificações, destaca-se, no ponto mais alto do Parque, o Monumento, que abriga o sino, símbolo da paz da cidade de Nagasaki.
O “sino da paz” foi moldado aproximadamente no ano de 1600 d.c., basicamente feito de bronze.
Antes de chegar a Frei Rogério, em 1998, ele estava guardado no Templo Daionji, na província de Nagasaki, Japão. Ele foi enviado pela Associação Internacional da Província de Nagasaki. Após sua chegada a Santa Catarina, as vítimas sobreviventes da bomba, residentes em Santa Catarina, seus descendentes e familiares, fundaram a “Associação das Vítimas e seus Descendentes de Explosão de Bombas Atômicas”, a qual é responsável pela guarda do sino. Ele foi denominado “Sino da Paz” para que se desse o início do movimento pela paz, e, principalmente, conscientizar as pessoas sobre os efeitos das armas de destruição em massa. Hoje o sino está abrigado no ponto mais alto do Parque do Sino da Paz, em Frei Rogério, SC. Nesse Parque, funciona o centro de convivência da Colônia. Ali os japoneses e seus descendentes realizam a Cerimônia do Chá e praticam artes marciais como o Kendô, uma modalidade japonesa da esgrima.
Na comunidade dos imigrantes japoneses todos se dedicam à agricultura. São quarenta famílias que se especializaram na produção da pêra asiática, mais conhecida na região como pêra japonesa. A florada da pêra japonesa é um espetáculo. São centenas de buquês de flores brancas e perfumadas, motivo de muita comemoração para a Colônia, um bálsamo para tantas feridas.
Em 1961, um grupo de 7 famílias, vítimas da bomba atômica, emigraram de Nagasaki para o Brasil, uma terra desconhecida e pacífica, em busca de paz e felicidade. Dispostos a recomeçar, formaram uma colônia no município de Frei Rogério, Santa Catarina, onde permanecem até hoje.Da experiência dessas famílias que viveram cenas da bomba atômica, nasceu a convicção de que isto nunca mais deveria vir a se repetir. Preocupados em transmitir às futuras gerações a realidade da destruição causada pela guerra, deram início ao Movimento pela Paz e neste gesto reconhecem na fraternidade universal a garantia da paz entre os homens. Fonte: www.omane.com.br
Colônia Japonesa de Frei Rogério
Os primeiros japoneses que pisaram em solo brasileiro, o fizeram aqui em Santa Catarina. Em 1803, quatro náufragos japoneses, salvos por um navio militar russo, desembarcaram em Florianópolis durante uma escala da viagem de volta para Tóquio. Anos mais tarde, a partir de 1956, é que a imigração japonesa neste Estado teve início de fato, quando os imigrantes pretendiam se estabelecer definitivamente no país. O período de imigração durou até 1963, havendo se fixado em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, cerca de 2.500 indivíduos.

No coração de Santa Catarina, Frei Rogério é uma das maiores colônias japonesas do sul do Brasil. Moldado aproximadamente no ano de 1600 d.C., o sino homenageia os sobreviventes japoneses da Segunda Guerra Mundial. A cultura japonesa está presente em toda a cidade – no artesanato, na dança, nas vestimentas, na delicadeza das flores de cerejeira. Os japoneses introduziram várias técnicas de cultivo no Brasil, como a rotação de culturas e a hidroponia (plantio em água), extraindo o máximo de um mínimo de espaço, além do cultivo da soja, que compõe uma alimentação equilibrada, juntamente com arroz, peixe e legumes. Nas artes, divulgaram as pinturas, o bonsai (miniatura de árvores) e o origami (dobradura de papel). Na religião, propagaram o xintoismo, o budismo e o seisho-no-iê. Os esportes introduzidos pelos japoneses, como o karatê, o sumô e o judô, rendem ao Brasil destaque mundial. HC –
Fonte: Transcrito de www.al.sc.gov.br/deputados/noticias
Artigo publicado na edição 08. Clique na imagem para comprar!